segunda-feira, 25 de abril de 2011

Leitura e formação do gosto (por uma pedagogia do desafio do desejo)



Segundo a autora Maria do Rosário
Há um problema da leitura da literatura na escola, onde ela não se resume em questões de adequação à faixa etária ou ao gosto do aluno, de veiculação de conteúdos úteis, de condicionamento do hábito de ler através de técnicas milagrosas. Onde seu estudo envolve aspectos complexos.
Que Leitura e Literatura são fenômenos sociais relacionados às condições de emergência e utilização de determinados escritos, em determinada época. Leitura e literatura são nesse sentido, formas de conhecimento, tornando-se necessário pensá– las do ponto de vista de seu funcionamento sócio -histórico. E é através da leitura que se conhecem e aprendem os conteúdos de ensino é pela leitura que se conhece e aprende, portanto também a literatura como, por exemplo:
 O texto literário propõe uma ação na esfera imaginativa, criando uma nova relação entre situações reais e situações de pensamento, ampliando, assim, o campo de significados e auxiliando na formação dos planos da vida real. Lida com necessidades de imaginação e fantasia, onde se criam e seguem regras voluntarias para satisfação do desejo é um meio de se atingir prazer máximo, fornecendo estruturas básicas para a mudança de necessidades e consciência que propiciem avanços nos níveis de desenvolvimento. O texto se caracteriza pelo conjunto de relações que o definem como unidade de sentido. E preciso trazer a literatura para a sala de aula, para “despertar “ o sabor de ler; que é preciso propiciar condições para o prazer como satisfação de necessidades,para a consciência da moda e do aspecto social da leitura e do gosto. A formação do gosto envolve também a diversidade  como principio norteador da seleção e utilização dos textos literários e da reflexão sobre o desenvolvimento dos sujeitos alunos. O trabalho com a leitura da literatura tem de levar em conta essa luta da criança e do jovem ( e do professor )inserida na luta e  nas condições da linguagem. Com a superação critica e histórica do gosto, com base numa pedagogia  do desafio do desejo.

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